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Artrose de Quadril

A artrose de quadril é um processo degenerativo crônico caracterizado por deterioração da cartilagem articular e neoformações ósseas (osteófitos), causando dor, redução da mobilidade articular e alteração na maneira de caminhar.
Sabe-se que acomete em média 5-10% da população, preferencialmente as mulheres com idade superior a 55 anos, embora possa surgir em pacientes mais jovens.
Embora a patologia possa surgir sem causa aparente, dita idiopática, são conhecidos alguns fatores que podem estar envolvidos no seu surgimento da doença. Dentre eles estão a idade avançada, obesidade, sobrecarga articular, displasia (alterações morfológicas) do quadril, seqüelas de trauma, doenças inflamatórias articulares, impacto femuro-acetabular e processos infecciosos.
A patologia inicia com o amolecimento e afilamento da cartilagem articular, que posteriormente evolui para fissuras e erosões nesta estrutura. A progressão da doença causará a perda do revestimento cartilagíneo desta articulação, o que será responsável por um quadro doloroso e limitante progressivo.

DIAGNÓSTICO

A artrose de quadril é um processo degenerativo crônico caracterizado por deterioração da cartilagem articular e neoformações ósseas (osteófitos), causando dor, redução da mobilidade articular e alteração na maneira de caminhar.
Sabe-se que acomete em média 5-10% da população, preferencialmente as mulheres com idade superior a 55 anos, embora possa surgir em pacientes mais jovens.
Embora a patologia possa surgir sem causa aparente, dita idiopática, são conhecidos alguns fatores que podem estar envolvidos no seu surgimento da doença. Dentre eles estão a idade avançada, obesidade, sobrecarga articular, displasia (alterações morfológicas) do quadril, seqüelas de trauma, doenças inflamatórias articulares, impacto femuro-acetabular e processos infecciosos.
A patologia inicia com o amolecimento e afilamento da cartilagem articular, que posteriormente evolui para fissuras e erosões nesta estrutura. A progressão da doença causará a perda do revestimento cartilagíneo desta articulação, o que será responsável por um quadro doloroso e limitante progressivo.

ESTÁGIO DA DOENÇA

Para se quantificar a intensidade da artrose serão utilizados fatores como os sintomas do paciente, as alterações no seu Rx e o seu exame físico. Embora existam classificações específicas para a doença como a de Bombelli e a de Tönis, a associação de todos estes fatores é que trarão uma dimensão melhor da gravidade da artrose de quadril.

TRATAMENTO

Como se trata de doença de evolução lenta na maioria das vezes, a primeira opção de tratamento geralmente será o conservador. Devem-se levar em consideração a idade do paciente, ocupação profissional, peso, intensidade de atividades físicas, etiologia da artrose e o grau de interferência de seus sintomas nas suas atividades diárias.

TRATAMENTO CIRURGICO = OPÇÕES

Artroscopia
Procedimento minimamente invasivo, mas que exige uma seleção criteriosa dos pacientes a serem submetidos por este procedimento. Os melhores resultados serão conseguidos nos pacientes jovens, em estágios iniciais da doença e com sintomas articulares mecânicos.

Artroplastia de Recapeamento
Representa uma alternativa para a artroplastia total do quadril, mas também exige uma seleção bem criteriosa dos pacientes. Divulgado como um procedimento preservador de estoque ósseo e que permitiria maior tolerância para atividades físicas pelo paciente, revelou-se como uma cirurgia de indicação muito restrita devido a não aceitar deformidades ósseas importantes, exigir uma longa curva de aprendizado pelo ortopedista e ainda apresentar resultados controversos.

Artroplastia Total de Quadril
Procedimento cirúrgico consagrado em todo o mundo que traz, para a grande maioria dos pacientes o alívio da dor e a melhora da função articular. Embora deva ser tratado como procedimento de grande porte, com todos os cuidados recomendados, teve grande evolução nas suas técnicas e materiais, o que vem permitindo cada vez maior segurança nos seus resultados.

TRATAMENTO CONSERVADOR

Torna-se importante a orientação física, evitando os exercícios com impacto e se estimulando os alongamentos e o fortalecimento da musculatura do quadril. A fisioterapia geralmente terá somente uma indicação analgésica, com pouca mobilização. Quanto ao uso de medicações, deve-se lembrar que estas poderão ser usadas por longo tempo, pois se trata de uma patologia crônica. O uso dos antiinflamatórios e analgésicos geralmente traz boa ajuda na sintomatologia, mas deve ser criterioso devido aos seus riscos cardíacos, renais e outros no longo prazo. As drogas ditas condroprotetoras (glicosamina, condroitina e diacereína) também podem trazer alívio nos sintomas embora em casos mais selecionados, tendo a vantagem de poderem ser usadas por tempo mais prolongado.